quinta-feira, 22 de julho de 2010

HP coloca nas lojas mais de dez novos portáteis


A HP aproveitou o fim do mês para estrear sua nova linha de portáteis. Além do Envy 14, as outras novidades são os Pavilion dv5 e dv6, o HP G42 e o Compaq Presario CQ42.

Tudo bem que o Envy é superior aos outros, mas em um clube ele não entra: o dos notebooks com player de Blu-ray. Todos os novos modelos da HP querem matar o DVD e só o Envy ficou de fora dessa.

Nem todos, é verdade. Os últimos Pavilion são poderosos, mas sob o mesmo nome estão o 2040br, com Core i3, placa de vídeo integrada e DVD-RW e o 2115br, que tem no processador um AMD Turion Dual-Core, GPU ATI Radeon Mobility com 2 GB de RAM e leitor de Blu-ray. Os valores variam entre 2.100 reais e 5.000 reais.
Todos esses são da linha dv5, que ainda tem mais cinco modelos. Nesse caso, os preços vão de 4.000 a 4.500 reais. Em fato, são apenas esses dois valores, pois só há dois tipos de dv6: o 3080br e 3090br. Ambos não têm drive de Blu-ray e vêm com processador AMD Phenon II.
Todos os aparelhos da linha dv vêm com tela de LED, pelo menos 3 portas USB, uma porta HDMI, Wi-Fi n e Bluetooth. O mínimo de memória para eles é 3 GB para RAM e 320 GB para ROM. Há notebooks para todos os gostos — mas não tem nenhum que reúna todas as características topo de série.

Mais baratos e com design, mas sem música
Os outros novos produtos da HP são o G42 e o Compaq, cada um com dois modelos. Os G42 são modelos médios, com Pentium ou Core i3, 3 GB de RAM, placa gráfica da Intel e 250 GB ou 320 GB de HD. Os Compaq são um pouco mais fracos no papel. Embora tenham 320 GB de HD, os 2 GB de RAM, o processador Celeron ou Pentium e o Windows 7 Starter instalado não prometem uma grande performance.
No layout, todas as novidades da HP são inovadoras. A fabricante apostou em texturas e grafismos para os aparelhos e o resultado agrada à primeira vista. Outra aposta da HP, essa sim de risco, é na parceria com a Universal. Comprando os modelos Pavillion ou Envy o usuário poderá baixar músicas do tal selo durante um ano gratuitamente. As canções vem com DRM e no formato WMA, à exceção de 10 MP3 por mês, liberados para uso livre. A história recente mostra que a trava de segurança não faz muito sucesso entre aqueles que ouvem música digitalmente. Por que seria diferente agora?

 

Fonte: Infoexame