Pesquisa de jogos violentos


Os comentários do chefão da Electronic Arts chegam em um momento em que a sociedade norte americana discute formas de tentar conter a onda de violência naquele país. A primeira medida tomada foi aumentar o controle na venda de armas e munição. Os defensores das armas, como é o caso da Associação Nacional do Rifle (da sigla em inglês NRA) parece que querer mudar o foco das discussões, culpando os jogos de vídeo como o grande culpado para os recentes massacres com armas ocorrido no país. Vale ressaltar que a NRA não é a entidade mais propícia a falar sobre o assunto, até porque ela própria lançou recentemente um game de tiro!

O presidente dos EUA, Barack Obama, prometeu investimento em pesquisas para tentar identificar se há alguma relação entre violência e jogos eletrônicos.

Este tema, aliás, é bastante controverso, com troca de acusações entre os defensores e acusadores da causa, como foi o caso da pesquisa realizada em 2011 por parte da Universidade de Missouri, que afirmou na época ter conseguido provar que a violência dos jogos eletrônicos aumenta atitudes agressivas e reduz a sensibilidade; e mais recentemente um oficial da policia australiana que culpou os games pelo aumento nos crimes com facas.

Do outro lado estão os defensores, onde rebatem as acusações, afirmando que não há nenhum trabalho científico sério que comprove tais alegações, além de um e outro estudo que sai na web, afirmando que os jogos eletrônicos podem, inclusive, ser benéficos à sociedade, como divulgou a Universidade de Keele, no Reino Unido, que descobriu que a exposição de jogadores a games violentos pode reduzir a as dores em até 65% dos casos.

As discussões causam tanta polêmica, que o próprio Adrenaline divulgou um artigo bastante consistente sobre o tema, intitulado “O limite da violência nos jogos”.
Fonte:Adrenaline